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Um filme real, lindo e sensível!

Recomendo `as famílias e aos educadores que assistam a este filme indiano lançado em 2007 "Taare Zameen Par - Every Child is Special" de Aamir Khan, tradução "Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial".  
O filme provoca a reflexão sobre prática pedagógica e avaliação.
A história acontece na Índia,  aborda  a Dislexia, uma dificuldade de aprendizagem que exclui muitas crianças no ambiente escolar,  coloca em debate o papel da família e do sistema educacional frente ao problema.

O Brasil precisa universalizar o atendimento na pré-escola nos próximos anos e incluir quase 2 milhões de crianças de 4 e 5 anos. A meta, no entanto, esbarra em um enorme problema: faltam, no País, mais de 100 mil professores de pré-escola apenas para suprir essa nova demanda - não entram na conta a substituição de eventuais desistências, aposentadorias ou mudanças de área.

Os números constam de um estudo feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que mostra a necessidade de um aumento de quase 40% no número de professores em todo o País.
Em algumas regiões, no entanto, esse número passa dos 50%. É o caso do Centro-Oeste, em que o aumento precisa ser de 62,3%; da Região Norte, que precisa de mais 58,7% professores; e do Sul, onde a demanda é de mais 53,9%. No Sudeste, o aumento percentual é de apenas 32%. No entanto, esse índice mais baixo representa, em números absolutos, mais de 30 mil professores. No Nordeste são mais 25,7 mil docentes.
O cálculo do Inep leva em conta que, hoje, 75% das pré-escolas estão em redes municipais e 23% em escolas privadas, a maior parte conveniada com o poder público. Com a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, que remunera mais as prefeituras que tiverem escolas infantis, a necessidade de professores nas redes públicas pode ser maior.
A formação de professores para a educação infantil é feita pelas escolas de magistério de nível médio. A partir da aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a formação mínima para o professor alfabetizador passou a ser o nível superior.
Já as antigas escolas normais passaram a formar os docentes de escolas infantis. No entanto, o número de alunos dessas escolas vem caindo aceleradamente, o que apenas piora o déficit.
Perda de alunos. Dados levantados pelo Inep a pedido do Estado mostram que em apenas cinco anos as escolas de magistério perderam 155,7 mil alunos, uma queda de quase 45%. Em 2004, eram 350,2 mil. Em 2009, 194,5 mil.
Em algumas unidades da Federação, como Distrito Federal, Rondônia, Roraima, Espírito Santo, Mato Grosso e Acre, já não existem alunos em escolas de magistério. Em São Paulo, são apenas 630.
Apenas o Rio de Janeiro tem, hoje, um número considerável de alunos de magistério. O Estado concentra quase um quinto de todas as matrículas do País, pouco mais de 40 mil alunos. Pernambuco ainda tem 35 mil matrículas e o Paraná, pouco mais de 25 mil.
No Distrito Federal, a formação de nível médio se tornou obsoleta: mesmo para a educação infantil, o governo local não contrata professores sem curso superior. A realidade na maior parte das cidades, no entanto, não é essa - principalmente nas redes municipais de educação. Apesar de um aumento relativo na formação de pedagogos, o déficit de professores em todos os níveis além da educação básica ultrapassa os 200 mil docentes.
Fora da escola. De acordo com informações do estudo do Inep, existem hoje no País 1.832.953 crianças de 4 e 5 anos fora da escola. Até dois anos atrás, a educação primária obrigatória era apenas de 7 a 14 anos - o ensino fundamental.
Uma emenda constitucional aprovada em 2009 ampliou essa faixa para incluir a educação infantil e o ensino médio.
O cálculo do Inep leva em conta a atual realidade das turmas de pré-escola, que varia de 13 a 20 crianças por turma, dependendo do Estado ou da região. O número ideal é de 15 crianças, mas essa não é a realidade na maior parte das regiões.

Fonte: O Estado de São Paulo, 26/03/2011.


Telefone de Brinquedo

Você vai precisar de:

2 Alto-falantes ou Cápsulas Telefônicas: operam como transmissor e receptor (falar e ouvir)
3 pilhas: para dar alimentação ao sistema
3 a 5 metros de fio de telefone: para conexão
1 Botão interruptor: para ligar e desligar o sistema e evitar desgaste das pilhas

Ligue as pilhas em série, e nos alto-falantes conforme abaixo. Preste atenção para ligar o pólo positivo (+) da pilha no conector positivo do alto-falante. No outro alto-falante, ligue o pólo negativo(-) da pilha no seu conector negativo.

Explicação Quando falamos, a voz produz uma vibração, que faz vibrar uma placa de metal, no alto-falante. Essa vibração produz uma corrente num eletroímã, reproduzindo as oscilações da voz. Essa corrente é transmitida pelo fio metálico e chega ao eletroímã do outro lado da linha, o qual faz uma outra placa de metal vibrar, passando essas vibrações novamente para o ar. Mantenha o botão interruptor desligado sempre que não estiver usando, para não gastar rapidamente as pilhas.

Tubo Acústico
Você vai precisar de:

Fita crepe
2 funis de plástico
2 a 5 metros de tubo conduíte de ½ polegada
(você encontra em lojas de material de construção)


1- Encaixe um funil na extremidade do conduite, fixando-o com a fita crepe
2- Faça o mesmo com o segundo funil na outra ponta

Aí é só falar. Não precisa esticar, pois como o tubo não deixa as ondas sonoras se espalharem, o som chega do outro lado independente das curvas que o tubo tiver.

Telefone de Cordel

Você vai precisar de:

2 copinhos plásticos (iogurte)
1 prego
2 a 5 metros de barbante


- Faça um pequeno furo, aproximadamente da largura do barbante, bem no centro do fundo de cada copo plástico, utilizando o prego.


-Passe a ponta do barbante através do furo e faça um nó grosso para evitar que o barbante saia pelo furo, em cada um dos copos.


- Com o fio bem esticado, fale com a boca próxima de um dos copos, e peça para alguém escutar do outro lado.

Explicação
A voz produz ondas sonoras, que dentro do copo fazem o fundo vibrar. Essa vibração é conduzida pelo barbante até a outra ponta, onde provoca uma vibração semelhante no fundo do outro copo, e novamente passando para o ar permite à pessoa do outro lado escutar sua fala.
Não deixe o barbante frouxo e não coloque o dedo no fio, pois isso impede que as ondas percorram todo o barbante.
Você pode também utilizar duas latinhas (ervilha, leite condensado etc), mas peça para um adulto amassar a borda com um pequeno martelo para não se machucar.

O que é um satélite?

Um satélite é basicamente qualquer objeto que dá voltas em torno de um planeta em um trajeto circular ou elíptico. A Lua é o satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros, feitos pelo homem (artificiais), geralmente próximos à Terra.
  • A trajetória que um satélite segue é uma órbita. Em uma órbita, o ponto mais longínquo da Terra é o apogeu, e o mais próximo é o perigeu.

  • Satélites artificiais não são geralmente produzidos em massa. A maioria deles é construída especialmente para executar funções planejadas. As exceções são os satélites de GPS (com mais de 20 em órbita) e os satélites Iridium (acima de 60 orbitando o planeta).

  • Aproximadamente 23 mil resíduos de lixo espacial (objetos grandes o bastante para serem rastreados por radar, inadvertidamente postos em órbita ou que se tornaram obsoletos) estão flutuando acima da Terra. O número real varia, dependendo da agência que faz a contagem. Cargas que entram na órbita errada, satélites com baterias exauridas e restos de estágios propulsores de foguetes, todos contribuem para esse número.
Embora qualquer coisa que esteja em órbita em volta da Terra seja tecnicamente um satélite, esse termo é tipicamente usado para descrever um objeto útil colocado em órbita com o propósito de executar uma missão ou tarefa específica. Nós normalmente ouvimos falar de satélites meteorológicos, de comunicação e para programas científicos. 



Sputnik 1, o primeiro satélite, mostrado aqui com suas quatro antenas-chicote


            


O primeiro  satélite meteorológico lançado para órbita da terra foi o norte-americano TIROS-1



A imagem abaixo mostra o ENIAC (1945), um monstrengo que ocupava vários andares de um edifício. Nessa época acreditava-se que os computadores seriam apenas equipamentos utilizáveis por universidades e grandes corporações. Que engano! 




Abaixo encontra-se o Manchester Mark 1, o primeiro computador inglês, construído em 1948.


Hoje em dia...

NOTEBOOK

IPAD


FAÇA A SUA PARTE


ANTES


DEPOIS



ESTE É O TÍPICO CASO DE DIETA QUE DEU CERTO!! KKKKK

MODELOS DE SALAS DE CINEMA ANTIGAMENTE


AS PRIMEIRAS TELAS DE CINEMA - REPARE NOS DETALHES DAS CORTINAS!
CINEMA ERA CONSIDERADO LUXO...


ESTA É UMA DAS SALAS MAIS MODERNAS DE CINEMA, DO BRADESCO PRIME.
AS POLTRONAS SÃO PARECIDAS COM AS DE AVIÃO!
(NEM QUEIRAM SABER O PREÇO...KKK)


TELA DE CINEMA 3D, DO IMAX. UMA MARAVILHA!!!!


UM DOS PRIMEIROS MODELOS DE CÂMERA FOTOGRÁFICA


AGORA UM DOS ÚLTIMOS LANÇAMENTOS DE CÂMERA FOTOGRÁFICA



QUANTA DIFERENÇA...

Para o especialista colombiano Diego Leal, docentes devem usar redes sociais como ferramenta de ensino

A caminho do Brasil para participar de um congresso sobre redes sociais aplicadas à educação, o consultor colombiano Diego Leal diz que o primeiro passo para que professores e escolas aproveitem melhor o potencial da tecnologia é reconhecer que o conhecimento não reside em apenas uma pessoa. O objetivo é, portanto, fortalecer cada um dos nós da rede. Mas Leal não acredita que essa nova estrutura ameace o papel do docente, que deve encontrar formas criativas de agregar valor às práticas tecnológicas dos seus alunos.

Como a conexão por redes sociais pode melhorar o processo educativo?

Cabe primeiro pensar o que significa conexão por redes sociais. Há ferramentas na internet e softwares que permitem levar a um nível diferente as redes sociais que já existem, mas os seres humanos vivem em redes sociais; não foi a tecnologia que inventou isso, ela só potencializou. Fazer uso das redes pode melhorar o ensino na medida que se reconheçam que processos essas redes potencializam e se identifiquem formas de as articular com o processo formal de aprendizagem. Tem de se pensar o indivíduo dentro de uma rede e as interações que se podem estabelecer entre os indivíduos, algo que vá além de um trabalho em grupo com papéis definidos. Mas, além de explorar a rede social presencial, pode-se pensar em usar a rede social de forma ampliada, que se faz possível com a tecnologia. Uma das implicações é que cada pessoa pode ficar mais próxima de outras com interesses semelhantes, algo que na rede local é mais complicado. Isso cria um potencial enorme para o processo educativo, mas não gosto de falar em melhorá-lo e sim em complementá-lo, abrir novas possibilidades.

Pode citar exemplos de bom uso das redes?

Na Colômbia há muito tempo colégios adotam os sociogramas para acompanhar a aprendizagem de cada estudante. Sociograma é o mapeamento das redes sociais dos alunos, a que grupos pertencem e como caminham ao longo do tempo. Agora, falando das novas tecnologias, é importante precisar o contexto. Há grupos que usam a internet de maneira muito efetiva para, por exemplo, promover a anorexia - o que muitos não classificariam como um bom uso. No contexto educativo, um exemplo interessante são os cursos abertos online, que se desenvolvem na rede de forma aberta - e não em sistemas fechados - e promovem práticas que caracterizam o conhecimento em rede. Não se trata simplesmente de casos de docentes - e há muitos - que usam o Facebook ou o Twitter para apoiar seu processo de ensino. Temos de aproveitar todo o ecossistema de informação atual para desenvolver formas de interagir. Minha sensação é que poderíamos fazer muito mais das plataformas de redes sociais.

Na prática, a tecnologia e as redes estão promovendo melhorias na educação?

De certa forma, sim, há muitos exemplos interessantes ao redor do planeta. Mas de novo o contexto é importante: há que se diferenciar o nível de impacto que se pode ter em sociedades altamente conectadas e em outros lugares onde o acesso não é tão fácil. Do ponto de vista acadêmico, há estudos que sugerem que o impacto da informática ainda é marginal, e outros que dizem que ela impacta, sim. Não há resposta definitiva, ainda é uma incógnita. O certo é que o uso da tecnologia e o pensar nessas redes sociais abre um potencial que, para o bem ou para o mal, ainda não está sendo totalmente aproveitado. Sinto que às vezes nos concentramos em perguntar como podemos ser mais efetivos ensinando e não nos perguntamos como podemos tornar mais eficiente o processo de aprendizagem dos estudantes.

E isso faz muito diferença?

Essas perguntas conduzem a ações diferentes. Quando se preocupa em ensinar melhor, o resultado costuma ser com coisas transmissíveis, como comunico com outros meios as informações que comunicava antes frente a uma classe normal. Nessa medida, a tecnologia termina subutilizada. Alguns usos das redes ficam centrados em uma única pessoa. Uma perspectiva mais comprometida de uso de redes sociais tem de levar em conta que o conhecimento não reside em uma única pessoa e o fortalecimento de cada um dos nós dessa rede é crítico para que todo o conhecimento latente se consolide.

O sr. acredita que depois de tantos anos de existência da internet, há uma decepção em relação à sua aplicação ao ensino?

Não sei se há uma decepção, mas vejo que a velocidade da mudança é muito mais lenta do que se imaginava. Quando apareceram os computadores pessoais, nos anos 1980, eles geraram uma expectativa de que iriam transformar totalmente o que estávamos fazendo em sala de aula. Depois aparece a internet, com um novo potencial, e depois as ferramentas que facilitam a publicação de informações. Parece sempre que isso vai mudar muitíssimo as coisas. É ingênuo acreditar que não houve impacto, mas ainda é um impacto um tanto marginal. A maneira como a informação flui, como se propagam as redes humanas e como se transformam as práticas é muito mais complexa e lenta do que se imaginava inicialmente. Para alguns há certa frustração, mas vejo sobretudo uma tomada de consciência cada vez mais forte da complexidade inerente ao problema. Mesmo onde há acesso, o uso segue sendo exatamente o mesmo.

Por que ainda é difícil que as oportunidades da tecnologia se traduzam em verdadeiras mudanças educativas?

Com muita frequência os projetos têm um discurso interessante e sofisticado - do ponto de vista político, educativo, institucional. Fala-se em mudanças, inovações, conectividade. Quando se vai observar a prática real, essas coisas não estão refletidas. Há um abismo entre discurso e a prática. Um dos fatores que dificulta o processo é que somos humanos e nos acostumados a fazer as coisas de certa forma. Depois que nos acostumamos, às vezes não conseguimos nos perguntar se há outras formas de fazer. Pessoalmente costumo me perguntar sempre o que aconteceria se estivesse equivocado. É uma pergunta que me ajuda, porque significa que há possibilidades melhores e me faz pensar em mudanças na prática. Aí está o núcleo do assunto: é a transformação na prática que leva a uma mudança no processo educativo, mas essa é justamente a transformação mais difícil. Ainda nos faltam experiências que sugiram formas de gerar mudanças de perspectiva na cabeça de uma pessoa.

Falta preparo por parte dos professores?

Quando se fala de tecnologia na educação, fala-se muito em formação dos docentes. Mas o curioso é que grande parte dessa formação do docente é feita de forma completamente convencional, usando as mesmas estratégias de comunicação de conhecimento e deixando de lado o potencial não só da própria tecnologia, como de outras perspectivas das redes sociais. Muitas das propostas de formação são boas, planejam coisas interessantes, mas na prática representam modelos que não abrem aos docentes em formação outras possibilidades. Também faltam experimentações nesse sentido.

Em que medida as redes virtuais ameaçam o papel do docente e das instituições de ensino?

Como costumava dizer sir Arthur C. Clarke (escritor britânico), se um professor pode ser substituído pela tecnologia, então deve sê-lo. É um princípio duro, mas faz sentido. Se um professor não está agregando valor ao que pode fazer a tecnologia, não há dúvidas de que seu papel está ameaçado. A tecnologia abre possibilidades que obrigam a repensar nosso papel como docentes e obviamente provocam perguntas sobre o papel das instituições de ensino. Mas se de um lado ela pode ver vista como ameaça, também pode ser uma oportunidade - prefiro ver assim. Vê-la como ameaça significa defender o que existe sem perguntar se o que temos no momento é o melhor.

Mas a troca aberta de conhecimento não pode de fato substituir professores e escolas?

Não acredito que exista uma ameaça de fundo. As instituições educativas são resistentes, acabam absorvendo as inovações que parecem disruptivas e as encaixam na prática tradicional (algo que tem relação com a resposta da decepção). Jogando com o futuro, algo que não gosto muito de fazer, não diria que exista em curto prazo uma ameaça latente e tangível. Em longo prazo, é provável a aparição de mecanismos alternativos aos sistemas formais. A medida que apareçam, teremos de repensar o papel do ensino tradicional, e isso inclui instituições e docentes. Vejo que a conectividade e a participação nas redes constituem uma oportunidade para repensar o papel do docente, de imaginar como fazer de forma mais efetiva coisas que não fazíamos tão facilmente, de descobrir coisas novas, que antes não podíamos.

E como fazer para que as redes sociais não sejam apenas fonte de diversão?

Estudos sugerem que o uso primordial tem a ver com o entretenimento, mas faltam dados sobre o contexto. Com isso dito, temo que exista a generalização de que a maioria dos estudantes está usando essas ferramentas apenas como diversão. Mas existem nas redes sociais muitos temas não exatamente acadêmicos, mas intelectuais, de interesses específicos. Como fazer com que essas práticas sejam mais comuns? É um problema muito similar ao da leitura, de como fazer com que as crianças leiam mais. Temos de observar as práticas reais e descobrir até que ponto elas têm a ver com diversão e até que ponto há um aproveitamento de aprendizado. Agora, se colocarmos essas redes no contexto do sistema educativo, há uma oportunidade enorme de aproveitá-las para que os estudantes desenvolvam seus próprios interesses. Isso não tem a ver só com tecnologia, mas com metodologia, o enfoque nas instituições. Essas transformações de práticas são mais complexas do que gostaríamos. E em muitos casos precisam de um respaldo institucional que não temos. Como docentes, temos de ser muito criativos, mas para isso temos de ser usuários dessas coisas. Temos uma enorme responsabilidade de exemplificar para os estudantes formas de usar essas ferramentas. É difícil eles se entusiasmarem se não estivermos entusiasmados. E contamos com nossos jovens para imaginar o que pode ser feito. São atores muito importantes. Como docentes, temos de manter a mente aberta, para complementar o que essas crianças e jovens já estão fazendo com a tecnologia.

QUEM É
Formado e pós-graduado em Engenharia da Computação, o colombiano Diego Ernesto Leal Fonseca trabalha há quase 20 anos com projetos de utilização de tecnologia na educação. É assessor do Ministério da Educação da Colômbia e também atua como professor na Universidad Pontificia Bolivariana (Medellín) e na Universidad de La Sabana (Bogotá). Também presta consultoria para diversas instituições de ensino da América Latina.

Fonte: O Estado de São Paulo, 13/03/2011.

Em países com melhores desempenhos, a maioria dos estudantes tem até cem livros.


Quatro em cada dez estudantes brasileiros têm de zero a dez livros em casa. O dado está no questionário do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2009, uma das principais avaliações sobre o aprendizado no mundo. A média de livros do Brasil é inferior à de países com os melhores desempenhos educacionais.
Ao todo, 36,8% dos alunos de Xangai, província chinesa com o melhor rendimento nas provas, tem de 25 a cem livros, por exemplo. Lá, 10,2% dos estudantes têm de zero a dez livros. Percentuais semelhantes aos de Xangai aparecem em países como a Coreia do Sul e a Finlândia, também no topo da Educação mundial.

No entanto, não é possível afirmar que apenas dar acesso a livros resolve o problema do aprendizado. Isso porque a Educação é um tema complexo e diversos fatores, como o grau de estudo dos pais, o nível sócio-econômico do estudante, a qualidade da escola e a motivação dos professores, podem influenciar as notas. Pelos dados, podemos observar que, em geral, possuir livros está associado a um melhor desempenho nas provas.

Formação de leitores

Para a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o País precisa resolver um problema histórico para conseguir uma política efetiva de estímulo à leitura: "Ainda não resolvemos o problema da alfabetização das crianças na idade adequada. Para incentivarmos a leitura, precisamos criar leitores".

No Pisa 2009, o Brasil ficou em 53º em leitura e ciências, e em 57º em matemática. O exame é aplicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e verificou a situação educacional de 65 economias e países do mundo.

 Os livros mais populares

De acordo com o Pisa, o dicionário é o livro mais popular: 95% dos estudantes brasileiros têm um exemplar em casa. Em Singapura, a proporção é ainda maior, e 99 a cada cem estudantes possuem uma obra deste tipo. O país com menos alunos com dicionários é o Quirguistão, na Ásia. Lá, 73 a cada cem alunos têm esse tipo de material para consulta.

O segundo tipo de livro mais disseminado no País são os que auxiliam as tarefas escolares: mais de 89% dos alunos tem algum exemplar. Já a poesia está nas estantes de 64 a cada cem alunos brasileiros que fizeram o Pisa 2009.


Atividade: brincadeira sobre Falha na Comunicação
Objetivo: identificar o domínio dos alunos em relação a interpretação de uma mensagem e perceber a importância do ato de se comunicar.
Anos: 4º ano
Material Necessário: folhas de sulfite com as respectivas mensagens.

MENSAGENS:

GRUPO 1
De: Diretor Presidente
Para: Gerente

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17hs, o cometa Halley passará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre somente a cada 76 anos. Assim, por favor, reuna os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu. Sendo assim, todos deverão dirigir-se ao refeitório, onde será exibido um filme-documentário sobre o cometa Halley.

GRUPO 2
De: Gerente
Para: Supervisor

Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, às 17hs, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúna os funcionários, todos de capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.

GRUPO 3
De: Supervisor
Para: Encarregado de Produção

Na sexta-feira, às 17hs, o Diretor, pela primeira vez em 76 anos, vai
aparecer no refeitório da fábrica para filmar a Banda Halley, o famoso cientista nu e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois será apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

GRUPO 4
De: Encarregado de Produção
Para: Mestre

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17hs, pois o Diretor manda-chuva e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.

GRUPO 5
De: Mestre
Para: Todos os Funcionários

Na sexta-feira, o chefe da Diretoria vai fazer 76 anos, e liberou geral pra festa, às 17hs no refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e Seus Cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva.

1ª etapa Converse com a turma sobre a atividade que você vai propor, explicando que ela será importante para o planejamento das próximas aulas e vai ajudar todos a escrever e interpretar com mais segurança.
A tarefa é separar a classe em grupos, distribuir as mensagens e fazer com que eles identifiquem as falhas nas mensagens e o que mudou de um grupo para outro.

2ª etapa Depois das leituras, converse sobre as mensagens, sobre as diversas formas de comunicação e sobre a importância de saber escrever e interpretar um texto cuidadosamente.
Vale explicar que quando uma mensagem tiver que percorrer muitos elos de uma cadeia de comunicação, a probabilidade de ocorrerem distorções é muito alta. Seja pelo subjetivismo que faz com que as pessoas tendem a valorizar aspectos diferentes de uma mesma informação, seja pelo famoso princípio de “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Assim, qualquer que seja o canal utilizado para a transmissão de uma mensagem, vale verificar se o que foi recebido confere com a intenção original.
Pode-se discutir também sobre o uso da internet e como filtrar as informações.
Por fim, peça que os alunos a escrevam por conta própria e troquem informações entre eles.





Há muita sabedoria pedagógica nos ditos populares.
Como naquele que diz: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer ela a beber a água...”. De fato: se a égua não estiver com sede, ela não beberá água por mais que o seu dono a surre... Mas, se estiver com sede, ela, por vontade própria, tomará a iniciativa de ir até o ribeirão.
Aplicado à educação: “É fácil obrigar o aluno a ir à escola. O difícil é convencê-lo a aprender aquilo que ele não quer aprender...”.

(Rubem Alves)

Na última sexta, dia 25/02/2011, a Professora Drª Rosemari Fagá Viegas ministrou uma palestra para o curso de Pedagogia na Universidade São Marcos, o assunto abordado foi Comunicação e Educação nos dias atuais.
Primeiro, gostaria de agradecer a professora por disponibilizar o seu precioso tempo para compartilhar seus conhecimentos, que, alíás são muitos, pois a professora é uma verdadeira biblioteca viva!
Durante a palestra foi discutido a relação entre a escola e os meis de comunicação e as várias formas que ela pode assumir.
No contexto atual, da chamada “sociedade da informação”, é inquestionável a importância e o poder da comunicação e, mais especificamente, dos meios de comunicação de massa. A escola precisa repensar a sua relação com os meios de comunicação e ensinar aos alunos ler criticamente as informações.
Há necessidade de se capacitar a todos, no uso alternativo das tecnologias. Esta é uma questão que situa-se no campo da política educacional, de altíssima criticidade, já que sabemos que boa parte da sociedade poderá ficar excluída do uso das novas tecnologias.