twitter
rss

O que se espera é que os educadores e educandos sejam sujeitos de transformação, abrindo novas possibilidades na forma de ser da escola e do currículo.
O que está sempre em questão é o avanço objetivo e subjetivo. Em termos de atitude, apesar dos riscos de sermos mal interpretados, o motor deste avanço pode ser expresso numa palavra: amor. Como dizia Renato Russo, na Música Monte Castelo:
Ainda que eu falasse a língua dos homens/E falasse a língua dos anjos,/Sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor
Parafraseando, afirmo:

Ainda que eu participasse da construção do Projeto Político-Pedagógico da minha instituição, que ajudasse a construir o Quadro de Saberes, ainda que participasse de seminários e congressos, fizesse pós-graduação, ainda que trabalhasse com um currículo não-disciplinar, com projetos ou temas geradores, criasse dispositivos pedagógicos inovadores, ainda que tivesse alunos com necessidades educativas especiais, ainda que fizesse trabalho voluntário, ainda que não trabalhasse mais com a reprovação como alternativa...

Se não mudasse a postura, se não acreditasse que um outro mundo —
onde todos tenham lugar — é possível, se não estivesse profundamente convencido de que todo ser humano é portador de uma dignidade inalienável, que todo ser humano é capaz de aprender, se não procurasse estar inteiro naquilo que faço, se não acolhesse cada aluno em sua singularidade e complexidade, se não me comprometesse com produção de um currículo que favorecesse a efetiva aprendizagem, desenvolvimento humano e a alegria crítica (docta gaudium) de todos, enfim, se não tivesse amor, eu nada seria como pessoa, como cidadão e como educador!

Vasconcellos, Celso dos S. Currículo: A Atividade Humana como Princípio Educativo. São Paulo: Libertad, 2009, p. 245-246.
.

0 comentários:

Postar um comentário